solenidade academia itabaianense de letras
Ocorrida às 19:00 no salão nobre do Rotary Clube de Itabaiana, no dia 01 de fevereiro de 2013
CERIMONIALISTA:
Senhoras e Senhores, pedimos a atenção
e o silêncio de todos os presentes para que possamos iniciar a sessão solene de
instalação da Academia Itabaianense de Letras. Solicitamos a todos os senhores
que desliguem o celular ou o mantenha no modo avião.
Para presidir os nossos trabalhos,
convidamos o acadêmico-fundador Vladimir Souza Carvalho.
Convidamos agora o Dr. Valmir dos
Santos Costa, Prefeito Municipal, para tomar assento a mesa.
Convidamos o acadêmico José Anderson
Nascimento, presidente da Academia Sergipana de Letras, para tomar assento a
mesa.
Convidamos o
...................................................................................,
para tomar assento a mesa,
Convidamos o .............................................................,
para tomar assento a mesa.
Convidamos o
..............................................................., para tomar
assento a mesa.
Constituída
a mesa, convidamos a todos para, de pé, ouvirmos o Hino Nacional Brasileiro.
Registramos, com muita honra, a
presença de
.................................................................................................................................................
Registramos a presença dos acadêmicos-fundadores,
senhores Abrahão Crispim de Souza, Antonia Amorosa Meneses, Antonio Carlos dos
Santos, Antonio Francisco de Jesus, Antonio Samarone Santana, José Augusto
Machado, José de Almeida Bispo, Josefa Eliana Souza, José Luciano Gois de
Oliveira, José Rivadálvio Lima, Luciano Correia Santos, Luiz Carlos Andrade, Robério
Barreto Santos, Vladimir Souza Carvalho e Walter Pinheiro Noronha.
Registramos a chegada de várias
manifestações e telegramas.
(O
cerimonialista lê as manifestações e os telegramas).
Senhoras e Senhores, a Academia
Itabaianense de Letras nasce constituída de vinte e seis cadeiras, tendo como patronos itabaianenses, que se destacaram no campo das
letras, no campo da música, no campo da fotografia, no campo da poesia popular
e na de artista de circo, além da possibilidade de serem criadas outras
cadeiras, prestigiando pessoas outras, nascidas em plagas além da Serra, que
deixaram firmadas seu nome em ocorrências positivas que dignificam sua passagem
por esta cidade.
Por ora, as vinte e seis cadeiras
estão devidamente batizadas, e de acordo com a ordem alfabética, aplicada na sua
numeração, são os seguintes os patronos de cada cadeira:
Cadeira n. 1: Alberto Carvalho, poeta, cronista, contista,
crítico e memorialista.
Cadeira n. 2: Antonio Oliveira, cronista e memorialista.
Cadeira n. 3: Antonio Silva, músico e compositor.
Cadeira n. 4: Boanerges Pinheiro de Almeida, músico e
compositor.
Cadeira n. 5: Boaventura de Oliveira (frei), memorialista,
cronista, escritor sacro.
Cadeira n. 6: Esperidião Noronha, músico e compositor.
Cadeira n. 7: Etelvina Amália de Siqueira, poetisa.
Cadeira n. 8: Francisco Alves de Carvalho Júnior, músico e
compositor.
Cadeira n. 9: Francisco Antonio de Carvalho Lima Júnior,
historiador, poeta e contista.
Cadeira n. 10: João Canário de
Oliveira, cantador popular.
Cadeira n. 11: João Pereira de
Oliveria, cronista e memorialista.
Cadeira n. 12: João Teixeira Lobo,
fotógrafo.
Cadeira n. 13: José Ademar de Carvalho,
músico e compositor.
Cadeira n. 14: José Antonio Nunes
Mendonça, cronista e pedagogo.
Cadeira n. 15: José Bezerra, artista
de circo.
Cadeira n. 16: José Crispim de Souza,
poeta, cronista e contista.
Cadeira n. 17: José de Araújo Mendonça
(padre), filósofo.
Cadeira n. 18: José Fernando de Araújo
Mendonça, processualista.
Cadeira n. 19: José Gumercindo dos
Santos (padre), memorialista.
Cadeira n. 20: José Olintho de Oliveira, músico e
compositor.
Cadeira n. 21: José Rivaldo Santana,
técnico em segurança.
Cadeira n. 22: José Sebrão de
Carvalho, sobrinho, historiador, cronista e poeta.
Cadeira n. 23: Maria Thétis Nunes,
historiadora.
Cadeira n. 24: Miguel Teixeira da
Cunha, fotógrafo.
Cadeira n. 25: Percilio da Costa
Andrade, fotógrafo.
Cadeira n. 26: Samuel Pereira de
Almeida, músico e compositor.
Por outro lado, se constituem em
acadêmicos-fundadores, por ordem alfabética, as seguintes pessoas:
Abrahão
Crispim de Souza,
odontólogo, jornalista, um dos
principais nomes do jornal O SERRANO, - retrato perfeito da Itabaiana da década
de setenta e parte de oitenta do século passado -, organizador dos livros Costumes de minha aldeia e outros escritos
e Versomania, ambos de seu pai José
Crispim de Souza, a ocupar a cadeira cujo patrono é o mesmo José Crispim de
Souza.
Antonia
Amorosa Meneses,
cantora, fundadora do grupo Asa Branca, jornalista atuante no Correio de
Sergipe, semalmente, marcando sua estreia no campo da literatura como Vôo rasante, pensamentos, tornando-se,
depois, a poetisa de Translúcida e Baú de
Graças, e de Mateus em Cordel, a
ocupar a cadeira cujo patrono é José Bezerra.
Antonio
Carlos dos Santos,
professor universitário, ensaísta político, autor, entre outros, de A politica negada – Poder e corrupção em
Montesquieu; A via de mão dupla, tolerância e política em Montesquieu; Intermitências
filosóficas – reflexões sobre ação política, além de ser o organizador de Filosofia & Natureza – debates, embates
& conexões, a ocupar a cadeira
cujo patrono é Francisco Antonio de Carvalho Lima Júnior.
Antonio
Francisco de Jesus,
jornalista atuante no jornal A Cruzada na condição de redator, autor de Os tabaréus do sítio Saracura, Meninos que
não queriam ser padres, e Minha
querida Aracaju aflita, a ocupar a cadeira cujo patrono é o frei Boaventura
de Oliveira.
Antonio
Samarone Santana, médico, professor universitário, membro da
Academia Sergipana de Medicina, pesquisador, autor de As febres do Aracaju – Dos miasmas aos micróbios, co-autor de Dicionário biográfico de médicos de Sergipe,
ocupar a cadeira cujo patrono é
Alberto Carvalho.
José
Augusto Machado
– cronista, colaborador da revista Perfil, autor de Causos de Itabaiana Grande, com outro volume em preparação, a
ocupar a cadeira cujo patrono é Antonio Silva.
José
de Almeida Bispo
– pesquisador, autor de quatro documentários sobre a história de Itabaiana em
DVD, intitulados, respectivamente, de Histórias
dos tempos de vaqueiros, tempos de lendas e tesouros, doces vales de sonhos,
sina de estradeiro, estando em preparo o quinto, titularizado de Comércio, e autor do livro Itabaiana,
nosso lugar: quatro séculos depois, com lançamento para o mês de março
vindouro, a ocupar a cadeira cujo patrono é Maria Thétis Nunes.
Josefa
Eliana Souza,
professora universitária, membro do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe,
pesquisadora, co-autora do Catálogo das
escolas municipais de Aracaju, e autora de Nunes Mendonça – um escolanovista sergipano, a ocupar a cadeira cujo
patrono é José Antonio Nunes Mendonça.
José
Luciano Gois de Oliveira, professor universitário aposentado, cronista, ensaísta
político, autor de artigos em diversos jornais e revistas, entre eles o jornal
O SERRANO, onde iniciou suas atividades na arte de escrever, autor, também, de
inúmeros livros, entre os quais, Sua Excelência o Comissário – análise das
práticas judiciárias exercitadas por comissários de polícia no grande Recife;
Conflitos coletivos e acesso à Justiça; Le Théme dos Droits de l´Homme et la
pensée politique de gauche au Brésil; Do nunca mais ao eterno retorno – uma
reflexão sobre a tortura; Imagens da Democracia: os direitos humanos e o
pensamento político de esquerda no Brasil; A vergonha do carrasco – uma reflexão sobre a pena de morte;
O Bruxo e o Rabugento, ensaios sobre Machado de Assis e Graciliano Ramos; O enigma da democracia – O pensamento de Claude
Lefort, e 10 lições sobre Hannah
Areudt, a ocupar a cadeira cujo
patrono é José Ademar de Carvalho.
José
Rivadálvio Lima – professor, pesquisador,
membro do Instituto Histórico e
Geográfico de Sergipe, fundador do jornal O SERRANO, autor de Colégio Estadual Murilo Braga: 25 anos de
serviço a educação, 1949-1974, e Cinquentário
do Colégio Estadual Murilo Braga – 1949-1999, a ocupar a cadeira cujo patrono é João Pereira de
Oliveira.
Luiz
Carlos Andrade
– médico, poeta bissexto, autor de Tópicos
em Medicina Interna – apendicite, colecistite, doença diverticular do cólon,
obstrução mecânica do delgado, câncer de pâncreas, insulinoma, VIPoma,
glucagonoma, doença de Wilson, síndrome do anticorpo antifosfolipídeo,
dermatomiosite juvenil, granulomatose de Wegener, Rabdomiólise, síndrome
menopáusica, a ocupar a cadeira cujo patrono é Antonio Oliveira.
Luciano
Correia Santos –
professor universitário, jornalista, diretor da Fundação Aperipê, cronista, ensaísta, poeta, autor de Jornalismo e Espetáculo – O mundo da vida
nos canais midiáticos; e TV Caju e TV
Cidade: o conteúdo local no mercado da TV por assinatura em Aracaju, a
ocupar a cadeira cujo patrono é Samuel Pereira de Almeida.
Robério
Barreto Santos
– professor, fotógrafo – e, como
fotógrafo, reuniu por doações um acervo fotográfico de Itabaiana desde os
primeiros tempos de cidade, estando em seus projetos um álbum neste sentido -, romancista,
pesquisador e jornalista, criador da revista OMNIA, editada mensalmente, autor
de O vendedor de sereias; Joãozinho
Retratista – O mestre da fotografia; e O
livro branco da fotografia, a ocupar a cadeira cujo patrono é João Teixeira
da Cunha.
Vladimir
Souza Carvalho
– magistrado, pesquisador, contista, cronista, poeta, folclorista, jurista, redator durante vários
anos do jornal O SERRANO, colaborador, quinzenalmente, dos jornais Correio de
Sergipe e Diário de Pernambuco, autor de Quando
as cabras dão leite, Mulungu desfolhado, Água de cabaça, Feijão de cego, contos;
Sinal verde, trânsito vermelho, poesia; Santas Almas de Itabaiana Grande, A
República Velha em Itabaiana, Vila de Santo Antonio de Itabaiana, história;
O caxangá na história de Itabaiana,
Apelidos em Itabaiana, Adivinhas sergipanas, folclore; Da Justiça Federal e sua competência, Competência da Justiça Federal,
Manual de judicatura aplicada, Manual de competência da Justiça Federal, direito,
com artigos jurídicos, contos e crônicas publicados em diversas revistas e
livros, a ocupar a cadeira cujo patrono é José Sebrão de Carvalho, sobrinho.
Walter
Pinheiro Noronha,
professor universitário, odontólogo, autor de Bioprogessiva – Vade Médum – Meu Caderno, com edição também em
língua espanhola, a ocupar a cadeira cujo patrono é Boanerges Pinheiro de
Almeida.
São estes, Senhoras e Senhores, os
acadêmicos-fundadores da Academia Itabaiananense de Letras.
Peço
a todos os presentes uma salva de palma para os acadêmicos-fundadores.
As cadeiras vagas já nominadas,
apresentam como patronos Esperidião Noronha, João Canário de Oliveira, Padre
José de Araujo Mendonça, José Fernando de Araújo Mendonça, padre José
Gumercindo Santos, José Olintho de Oliveira, José Rivaldo Santana, Miguel
Teixeira da Cunha e Percílio da Costa Andrade, que, por seu turno, serão preenchidas, paulatinamente,
no decorrer do tempo, tão logo sejam aprovados os estatutos da Academia
Itabaianense de Letras.
Agora,
neste exato momento, vamos ouvir uma pequena apresentação do Quinteto dos
metais, da Filarmônica Nossa Senhora da Conceição.
Senhoras e senhores, para abrir os
trabalhos, passo a palavra ao presidente da mesa, acadêmico-fundador Vladimir
Souza Carvalho.
Palavras
do acadêmico-fundador Vladimir Souza Carvalho: Estamos vivendo, para nossa
alegria, um momento essencialmente histórico, traduzido na instalação da
Academia Itabaianense de Letras, fato que, aliás, se casa perfeitamente com a
produção livresca que vem ocorrendo, desde a década de setenta, do século
passado, aqui e alhures, tendo nossos conterrâneos itabaianenses como autores.
São tantos os livros publicados, por diversas pessoas, que uma academia, como
centro a reunir todos os que se dão ao prazer e dilentantismo de escrever e
publicar, se fazia, como se faz, por demais, necessária.
A Academia Itabaianense de Letras vem,
justamente, se tornar a entidade a abrigar em seu colo e ao seu redor todo esse
bravo pessoal que aprendeu a externar seu talento e sua teimosia nas páginas de
um livro, em todos os ramos da cultura. Por ora, é apenas uma semente lançada
em uma terra fértil. Amanhã, esta semente há de se transformar numa grande
árvore, apta a abrigar na sombra e
proteção de seus galhos todos os nossos conterrâneos que enveredarem também
pelo caminho das letras e dos livros.
Dou, assim, por iniciada a sessão de
instalação da Academia Itabaianense de Letras.
Devolvo a palavra ao cerimonialista.
CERIMONIALISTA:
Convido a acadêmica-fundadora Antonia Amorosa
Meneses para prestar o juramento de praxe, convidando os demais
acadêmicos-fundadores a ficarem em pé, com a mão direita estendida para a frente,
a fim de repetir o juramento.
Juro cumprir as normas do Estatuto e
Regimento interno – a serem objetos de apresentação, discussão e aprovação – da
Academia Itabaianense de Letras e tudo fazer para o engrandecimento cultural de
Itabaiana e do Estado de Sergipe.
Passo a palavra ao acadêmico Vladimir
Souza Carvalho:
Acadêmico
Vladimir Souza Carvalho: Declaro empossados, na condição de membros da
Academia Itabaianense de Letras, os senhores Abrahão Crispim de Souza, Antonia
Amorosa Meneses, Antonio Carlos dos Santos, Antonio Francisco de Jesus, Antonio
Samarone Santana, José Augusto Machado, José de Almeida Bispo, Josefa Eliana
Souza, José Luciano Gois de Oliveira, José Rivadálvio Lima, Luciano Correia
Santos, Luiz Carlos Andrade, Robério Barreto Santos, Vladimir Souza Carvalho e Walter
Pinheiro Noronha.
Por fim, com muita honra e extrema
alegria, declaro instalada a Academia Itabaianense de Letras.
[Neste
momento, toca-se o Hino da Associação Olímpica de Itabaiana].
CERIMONIALISTA:
Convido, para falar, em nome dos
acadêmicos, o acadêmico José de Almeida Bispo.
(Depois):
Passo a palavra ao Dr. Valmir dos
Santos Costa, Prefeito Municipal de Itabaiana.
(Depois):
Passo a palavra ao acadêmico José
Anderson Nascuimento, presidente da Academia Sergipana de Letras.
A palavra está facultada.
CERIMONIALISTA:
Não havendo quem dela queira fazer
uso, ou, não havendo mais quem dela
queira fazer uso, devolvo a palavra ao acadêmico Vladimir Souza Carvalho, para
as palavras de encerramento.
Palavras
do acadêmico Vladimir Souza Carvalho: A semente está plantada. O que virá
pela frente se inclui no incerto, como obra do destino, ou, como se afirma,
comumente: o futuro a Deus pertence. De certo, no dia primeiro de março próximo
fluente, às 15 horas, neste mesmo local, para ter lugar à primeira sessão
ordinária da Academia Itabaianense de Letras, ficando os senhores acadêmicos
desde já convocados para dela participar. Agradeço a presença de todos que para
aqui se locomoveram. Está encerrada a
sessão.
CERIMONIALISTA:
Convidamos
os presentes a ouvirem, de pé, o Hino de Itabaiana.
Antes de encerrar os trabalhos,
comunicamos que os acadêmicos posarão juntos, em frente à mesa. Depois, os senhores acadêmicos receberão os
cumprimentos dos presentes, ocasião em que será servido a todos um
coquetel.
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