quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Solenidade da Implantação da AIL


solenidade academia itabaianense de letras

Ocorrida às 19:00 no salão nobre do Rotary Clube de Itabaiana, no dia 01 de fevereiro de 2013



CERIMONIALISTA:
Senhoras e Senhores, pedimos a atenção e o silêncio de todos os presentes para que possamos iniciar a sessão solene de instalação da Academia Itabaianense de Letras. Solicitamos a todos os senhores que desliguem o celular ou o mantenha no modo avião.

Para presidir os nossos trabalhos, convidamos o acadêmico-fundador Vladimir Souza Carvalho.

Convidamos agora o Dr. Valmir dos Santos Costa, Prefeito Municipal, para tomar assento a mesa.

Convidamos o acadêmico José Anderson Nascimento, presidente da Academia Sergipana de Letras, para tomar assento a mesa.

Convidamos o ..................................................................................., para tomar assento a mesa,

Convidamos  o  ............................................................., para tomar assento a mesa.

Convidamos o ..............................................................., para tomar assento a mesa.

Constituída a mesa, convidamos a todos para, de pé, ouvirmos o Hino Nacional Brasileiro.


Registramos, com muita honra, a presença de .................................................................................................................................................


Registramos a presença dos acadêmicos-fundadores, senhores Abrahão Crispim de Souza, Antonia Amorosa Meneses, Antonio Carlos dos Santos, Antonio Francisco de Jesus, Antonio Samarone Santana, José Augusto Machado, José de Almeida Bispo, Josefa Eliana Souza, José Luciano Gois de Oliveira, José Rivadálvio Lima, Luciano Correia Santos, Luiz Carlos Andrade, Robério Barreto Santos, Vladimir Souza Carvalho e Walter Pinheiro Noronha.

Registramos a chegada de várias manifestações e telegramas.

(O cerimonialista lê as manifestações e os telegramas).





Senhoras e Senhores, a Academia Itabaianense de Letras nasce constituída de vinte e seis  cadeiras, tendo como patronos  itabaianenses, que se destacaram no campo das letras, no campo da música, no campo da fotografia, no campo da poesia popular e na de artista de circo, além da possibilidade de serem criadas outras cadeiras, prestigiando pessoas outras, nascidas em plagas além da Serra, que deixaram firmadas seu nome em ocorrências positivas que dignificam sua passagem por esta cidade.

Por ora, as vinte e seis cadeiras estão devidamente batizadas, e de acordo com a ordem alfabética, aplicada na sua numeração, são os seguintes os patronos de cada cadeira:

Cadeira n. 1:   Alberto Carvalho, poeta, cronista, contista, crítico e memorialista.
Cadeira n. 2:   Antonio Oliveira, cronista e memorialista.
Cadeira n. 3:   Antonio Silva, músico e compositor.
Cadeira n. 4:   Boanerges Pinheiro de Almeida, músico e compositor.
Cadeira n. 5:   Boaventura de Oliveira (frei), memorialista, cronista, escritor sacro.
Cadeira n. 6:   Esperidião Noronha, músico e compositor.
Cadeira n. 7:   Etelvina Amália de Siqueira, poetisa.
Cadeira n. 8:   Francisco Alves de Carvalho Júnior, músico e compositor.
Cadeira n. 9:   Francisco Antonio de Carvalho Lima Júnior, historiador, poeta e contista.
Cadeira n. 10: João Canário de Oliveira, cantador popular.
Cadeira n. 11: João Pereira de Oliveria, cronista e memorialista.
Cadeira n. 12: João Teixeira Lobo, fotógrafo.
Cadeira n. 13: José Ademar de Carvalho, músico e compositor.
Cadeira n. 14: José Antonio Nunes Mendonça, cronista e pedagogo.
Cadeira n. 15: José Bezerra, artista de circo.
Cadeira n. 16: José Crispim de Souza, poeta, cronista e contista.
Cadeira n. 17: José de Araújo Mendonça (padre), filósofo.
Cadeira n. 18: José Fernando de Araújo Mendonça, processualista.
Cadeira n. 19: José Gumercindo dos Santos (padre), memorialista.
Cadeira n. 20:  José Olintho de Oliveira, músico e compositor.
Cadeira n. 21: José Rivaldo Santana, técnico em segurança.
Cadeira n. 22: José Sebrão de Carvalho, sobrinho, historiador, cronista e poeta.
Cadeira n. 23: Maria Thétis Nunes, historiadora.
Cadeira n. 24: Miguel Teixeira da Cunha, fotógrafo.
Cadeira n. 25: Percilio da Costa Andrade, fotógrafo.
Cadeira n. 26: Samuel Pereira de Almeida, músico e compositor.












Por outro lado, se constituem em acadêmicos-fundadores, por ordem alfabética, as seguintes pessoas:

Abrahão Crispim de Souza, odontólogo,  jornalista, um dos principais nomes do jornal O SERRANO, - retrato perfeito da Itabaiana da década de setenta e parte de oitenta do século passado -, organizador dos livros Costumes de minha aldeia e outros escritos e Versomania, ambos de seu pai José Crispim de Souza, a ocupar a cadeira cujo patrono é o mesmo José Crispim de Souza.

Antonia Amorosa Meneses, cantora, fundadora do grupo Asa Branca, jornalista atuante no Correio de Sergipe, semalmente, marcando sua estreia no campo da literatura como Vôo rasante, pensamentos, tornando-se, depois, a poetisa de Translúcida  e Baú de Graças, e de Mateus em Cordel, a ocupar a cadeira cujo patrono é José Bezerra.

Antonio Carlos dos Santos, professor universitário, ensaísta político, autor, entre outros, de A politica negada – Poder e corrupção em Montesquieu; A via de mão dupla, tolerância e política em Montesquieu; Intermitências filosóficas – reflexões sobre ação política, além de ser o organizador de Filosofia & Natureza – debates, embates & conexões,  a ocupar a cadeira cujo patrono é Francisco Antonio de Carvalho Lima Júnior.

Antonio Francisco de Jesus, jornalista atuante no jornal A Cruzada na condição de redator, autor de Os tabaréus do sítio Saracura, Meninos que não queriam ser padres, e Minha querida Aracaju aflita, a ocupar a cadeira cujo patrono é o frei Boaventura de Oliveira.

Antonio  Samarone Santana,  médico, professor universitário, membro da Academia Sergipana de Medicina, pesquisador, autor de As febres do Aracaju – Dos miasmas aos micróbios, co-autor de Dicionário biográfico de médicos de Sergipe,  ocupar a cadeira cujo patrono é Alberto Carvalho. 

José Augusto Machado – cronista, colaborador da revista Perfil, autor de Causos de Itabaiana Grande, com outro volume em preparação, a ocupar a cadeira cujo patrono é Antonio Silva.

José de Almeida Bispo – pesquisador, autor de quatro documentários sobre a história de Itabaiana em DVD, intitulados, respectivamente, de Histórias dos tempos de vaqueiros, tempos de lendas e tesouros, doces vales de sonhos, sina de estradeiro, estando em preparo o quinto, titularizado de Comércio, e autor do livro Itabaiana, nosso lugar: quatro séculos depois, com lançamento para o mês de março vindouro, a ocupar a cadeira cujo patrono é Maria Thétis Nunes.

Josefa Eliana Souza, professora universitária, membro do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, pesquisadora, co-autora do Catálogo das escolas municipais de Aracaju, e autora de Nunes Mendonça – um escolanovista sergipano, a ocupar a cadeira cujo patrono é José Antonio Nunes Mendonça.

José Luciano Gois de Oliveira, professor universitário aposentado, cronista, ensaísta político, autor de artigos em diversos jornais e revistas, entre eles o jornal O SERRANO, onde iniciou suas atividades na arte de escrever, autor, também, de inúmeros livros, entre os quais,  Sua Excelência o Comissário – análise das práticas judiciárias exercitadas por comissários de polícia no grande Recife; Conflitos coletivos e acesso à Justiça; Le Théme dos Droits de l´Homme et la pensée politique de gauche au Brésil; Do nunca mais ao eterno retorno – uma reflexão sobre a tortura; Imagens da Democracia: os direitos humanos e o pensamento político de esquerda no Brasil; A vergonha do  carrasco – uma reflexão sobre a pena de morte; O Bruxo e o Rabugento, ensaios sobre Machado de Assis e Graciliano Ramos; O  enigma da democracia – O pensamento de Claude Lefort, e 10 lições sobre Hannah Areudt, a ocupar a cadeira cujo patrono é José Ademar de Carvalho.

José  Rivadálvio Lima – professor, pesquisador,  membro do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, fundador do jornal O SERRANO, autor de Colégio Estadual Murilo Braga: 25 anos de serviço a educação, 1949-1974, e Cinquentário do Colégio Estadual Murilo Braga – 1949-1999, a ocupar a cadeira cujo patrono é João Pereira de Oliveira. 

Luiz Carlos Andrade – médico, poeta bissexto, autor de Tópicos em Medicina Interna – apendicite, colecistite, doença diverticular do cólon, obstrução mecânica do delgado, câncer de pâncreas, insulinoma, VIPoma, glucagonoma, doença de Wilson, síndrome do anticorpo antifosfolipídeo, dermatomiosite juvenil, granulomatose de Wegener, Rabdomiólise, síndrome menopáusica, a ocupar a cadeira cujo patrono é Antonio Oliveira.

Luciano Correia Santos – professor universitário, jornalista, diretor da Fundação Aperipê,  cronista, ensaísta, poeta, autor de Jornalismo e Espetáculo – O mundo da vida nos canais midiáticos; e TV Caju e TV Cidade: o conteúdo local no mercado da TV por assinatura em Aracaju, a ocupar a cadeira cujo patrono é Samuel Pereira de Almeida.

Robério Barreto Santos – professor,  fotógrafo – e, como fotógrafo, reuniu por doações um acervo fotográfico de Itabaiana desde os primeiros tempos de cidade, estando em seus projetos um álbum neste sentido -, romancista, pesquisador e jornalista, criador da revista OMNIA, editada mensalmente, autor de O vendedor de sereias; Joãozinho Retratista – O mestre da fotografia; e O livro branco da fotografia, a ocupar a cadeira cujo patrono é João Teixeira da Cunha. 

Vladimir Souza Carvalho – magistrado, pesquisador, contista, cronista, poeta,  folclorista, jurista, redator durante vários anos do jornal O SERRANO, colaborador, quinzenalmente, dos jornais Correio de Sergipe e Diário de Pernambuco, autor de Quando as cabras dão leite, Mulungu desfolhado, Água de cabaça, Feijão de cego, contos; Sinal verde, trânsito vermelho, poesia; Santas Almas de Itabaiana Grande, A República Velha em Itabaiana, Vila de Santo Antonio de Itabaiana, história; O caxangá na história de Itabaiana, Apelidos em Itabaiana, Adivinhas sergipanas, folclore; Da Justiça Federal e sua competência, Competência da Justiça Federal, Manual de judicatura aplicada, Manual de competência da Justiça Federal, direito, com artigos jurídicos, contos e crônicas publicados em diversas revistas e livros, a ocupar a cadeira cujo patrono é José Sebrão de Carvalho, sobrinho.

Walter Pinheiro Noronha, professor universitário, odontólogo, autor de Bioprogessiva – Vade Médum – Meu Caderno, com edição também em língua espanhola, a ocupar a cadeira cujo patrono é Boanerges Pinheiro de Almeida.

São estes, Senhoras e Senhores, os acadêmicos-fundadores da Academia Itabaiananense de Letras.

Peço a todos os presentes uma salva de palma para os acadêmicos-fundadores.   

As cadeiras vagas já nominadas, apresentam como patronos Esperidião Noronha, João Canário de Oliveira, Padre José de Araujo Mendonça, José Fernando de Araújo Mendonça, padre José Gumercindo Santos, José Olintho de Oliveira, José Rivaldo Santana, Miguel Teixeira da Cunha e Percílio da Costa Andrade, que, por  seu turno, serão preenchidas, paulatinamente, no decorrer do tempo, tão logo sejam aprovados os estatutos da Academia Itabaianense de Letras.

Agora, neste exato momento, vamos ouvir uma pequena apresentação do Quinteto dos metais, da Filarmônica Nossa Senhora da Conceição.

Senhoras e senhores, para abrir os trabalhos, passo a palavra ao presidente da mesa, acadêmico-fundador Vladimir Souza Carvalho.


Palavras do acadêmico-fundador Vladimir Souza Carvalho: Estamos vivendo, para nossa alegria, um momento essencialmente histórico, traduzido na instalação da Academia Itabaianense de Letras, fato que, aliás, se casa perfeitamente com a produção livresca que vem ocorrendo, desde a década de setenta, do século passado, aqui e alhures, tendo nossos conterrâneos itabaianenses como autores. São tantos os livros publicados, por diversas pessoas, que uma academia, como centro a reunir todos os que se dão ao prazer e dilentantismo de escrever e publicar, se fazia, como se faz, por demais, necessária.

A Academia Itabaianense de Letras vem, justamente, se tornar a entidade a abrigar em seu colo e ao seu redor todo esse bravo pessoal que aprendeu a externar seu talento e sua teimosia nas páginas de um livro, em todos os ramos da cultura. Por ora, é apenas uma semente lançada em uma terra fértil. Amanhã, esta semente há de se transformar numa grande árvore, apta a abrigar  na sombra e proteção de seus galhos todos os nossos conterrâneos que enveredarem também pelo caminho das letras e dos livros. 

Dou, assim, por iniciada a sessão de instalação da Academia Itabaianense de Letras.

Devolvo a palavra ao cerimonialista.




CERIMONIALISTA:
 Convido a acadêmica-fundadora Antonia Amorosa Meneses para prestar o juramento de praxe, convidando os demais acadêmicos-fundadores a ficarem em pé, com a mão direita estendida para a frente, a fim de repetir o juramento.

            Juro cumprir as normas do Estatuto e Regimento interno – a serem objetos de apresentação, discussão e aprovação – da Academia Itabaianense de Letras e tudo fazer para o engrandecimento cultural de Itabaiana e do Estado de Sergipe.

Passo a palavra ao acadêmico Vladimir Souza Carvalho:

Acadêmico Vladimir Souza Carvalho: Declaro empossados, na condição de membros da Academia Itabaianense de Letras, os senhores Abrahão Crispim de Souza, Antonia Amorosa Meneses, Antonio Carlos dos Santos, Antonio Francisco de Jesus, Antonio Samarone Santana, José Augusto Machado, José de Almeida Bispo, Josefa Eliana Souza, José Luciano Gois de Oliveira, José Rivadálvio Lima, Luciano Correia Santos, Luiz Carlos Andrade, Robério Barreto Santos, Vladimir Souza Carvalho e Walter Pinheiro Noronha.

Por fim, com muita honra e extrema alegria, declaro instalada a Academia Itabaianense de Letras.

[Neste momento, toca-se o Hino da Associação Olímpica de Itabaiana].

CERIMONIALISTA:
Convido, para falar, em nome dos acadêmicos, o acadêmico José de Almeida Bispo.

(Depois):

Passo a palavra ao Dr. Valmir dos Santos Costa, Prefeito Municipal de Itabaiana.

(Depois):

Passo a palavra ao acadêmico José Anderson Nascuimento, presidente da Academia Sergipana de Letras.

A palavra está facultada.

CERIMONIALISTA:
Não havendo quem dela queira fazer uso, ou, não havendo mais quem dela queira fazer uso, devolvo a palavra ao acadêmico Vladimir Souza Carvalho, para as palavras de encerramento.





Palavras do acadêmico Vladimir Souza Carvalho: A semente está plantada. O que virá pela frente se inclui no incerto, como obra do destino, ou, como se afirma, comumente: o futuro a Deus pertence. De certo, no dia primeiro de março próximo fluente, às 15 horas, neste mesmo local, para ter lugar à primeira sessão ordinária da Academia Itabaianense de Letras, ficando os senhores acadêmicos desde já convocados para dela participar. Agradeço a presença de todos que para aqui se locomoveram.  Está encerrada a sessão.



CERIMONIALISTA:
Convidamos os presentes a ouvirem, de pé, o Hino de Itabaiana.

Antes de encerrar os trabalhos, comunicamos que os acadêmicos posarão juntos, em frente à mesa.  Depois, os senhores acadêmicos receberão os cumprimentos dos presentes, ocasião em que será servido a todos um coquetel. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário